Sandra Teixeira – Nasceu em São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro, sem ter muito acesso aos livros – embora escutasse muitas histórias boas, reais e inventadas, contadas por seus pais. Aos 10 anos, quando sua família mudou-se para Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, o mundo se iluminou para ela: foi quando descobriu as bancas de jornais e revistas (até então inexistentes onde morava) e as bibliotecas públicas. Não parou mais de ler e de se interessar pelas histórias contadas pelos outros.
É apaixonada por teatro e cinema – foi atriz amadora e estudou teatro –, mas foi no jornalismo, por influência do mestre e amigo Arnaldo Niskier, que achou o seu caminho. Mais tarde, com a maturidade e calma, descobriu também a psicanálise. Com o tempo, as histórias contadas na infância foram se misturando às dos livros e as da sua imaginação. Até hoje, seja entrevistando  ou escutando pessoas no consultório, é uma grande interessada nas pequenas e grandes aventuras humanas. Psicanalista e jornalista, membro associada ao Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ) desde 2003; debatedora em programas de rádio e televisão; palestrante e autora dos livros “Poesia Numa Hora Destas” (Livro de poemas, Editora Sette Letras, 1994); do artigo “A Desqualificação Perversa dos Indígenas Brasileiros e a Apropriação do Território Ancestral”, publicado no livro “Racismo, Capitalismo e Subjetividade: leituras psicanalíticas e filosóficas”(Editora Eduff, 2018). Já “A Viagem de Batuta: quando a falta vira saudade” é o seu primeiro livro infantil publicado.