,

O mecanismo de rejeição (Verwerfung) em Lacan e Bion

R$ 70,00

    O mecanismo de rejeição (Verwerfung) em Lacan e Bion

Rodrigo Otávio FonsecaAutor: Rodrigo Otávio Fonseca –Psicólogo e Psicanalista, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-SP); Mestre em Psicologia pela Universidade São Marcos (SP).

Sinopse: Na língua alemã, Verwerfung designa o ato de arremessar algo para fora ou para longe, porém com uma nuance: esse algo não é inócuo, como um papel amassado que se joga no lixo, mas sim ameaçador, e por isso temido. Daí a necessidade de o expulsar do psiquisimo, e as conotações enfáticas de repúdio, de não querer saber mais daquilo, de mantê-lo à distância segura – em suma, de rejeição. Retraçando a história e as funções da noção na obra de Freud, na qual constitui o mecanismo central das psicoses, Rodrigo Otávio Fonseca constrói a base para analisar o uso que dela farão Jacques Lacan e Wilfred Bion. Seguindo o mesmo método – situar o conceito nos contextos clínicos e teóricos nos quais esses autores o empregam e o desenvolvem – ele nos brinda com um excelente estudo da obra de cada um, sob o prisma da relação do inconsciente com a linguagem (Lacan) e com o pensar (Bion). A cereja do bolo vem a seguir, quando se estabelece um diálogo entre os dois sucessores de Freud, que, se tivesse sido de fato travado, partiria do interesse de ambos pelos enigmas das psicoses, e aos poucos se espraiaria por boa parte das teorias que elaboraram.

Sumário:

Dedicatória ……………………………………………………………………..7
Agradecimentos……………………………………………………………… 9
Prefácio – O fio de Ariadne: as origens do mecanismo de “rejeição” na história da psicanálise …… 17
Introdução – “Com pedaços de mim eu monto um ser atônito”…………………….. 23
1. Considerações gerais sobre o conceito freudiano de rejeição(Verwerfung)…….39
2. A construção do pensamento lacaniano da foraclusão…………………………………63
2.1 Sobe a causalidade psíquica e o organodinamismo de Henry Ey……………….. 66
2.2 Por uma nova perspectiva da paranoia: o caso Aimée …………. 70
2.3 As primeiras proposições sobre a foraclusão (Verwerfung)
nas psicoses ……………………………………………………………. 77
2.3.1 A foraclusão no Seminário As Psicoses ……………………… 81
2.3.2 Verwerfung: fenômeno e desencadeamento psicótico …… 86
2.4 Verwerfung e Verneinung a partir do debate com Jean Hyppolite….. 88

2.5 A Foraclusão Em Nome-do-Pai…………………………………………………… 93
2.6 O Esquema R: a segunda abordagem dos processos psicóticos……….. 98
2.7 Pelas vias do Real e a topologia dos nós borromeanos na psicose …….108
2.7.1 A topologia dos nós borromeanos e a foraclusão …………111
2.7.2 O quarto aro e o Sinthoma………………………………………. 114
2.8 O encontro com Joyce……………………………………………….. 116
2.9 O real é estruturado como foraclusão?……………………………120

3. A contribuição de Wilfred Bion no estudo das psicoses…. 123
3.1 Nos campos de batalha… …………………………………………… 123
3.2 O grupo como um aparelho psíquico …………………………….129
3.3 Mergulhos no mundo esquizofrênico……………………………. 133
3.4 Personalidade psicótica e não-psicótica e o papel
da identificação projetiva…………………………………………… 141
3.5 Atacar para (des)conhecer: os ataques aos elos de ligação ……147
3.6 O pensar como estruturador do psiquismo …………………….. 151
3.7 α: um símbolo como função……………………………………….. 155

4. O período epistemológico de Bion: a gênese das perturbações psicóticas ………………………… 159
4.1 Aprende-se ao pensar……………………………………………….. 161
4.2 A tela β…………………………………………………………………. 165
4.3 Vincular para sobreviver…………………………………………….169
4.4 -K: vincular-se para destruir ……………………………………….. 175
4.5 A grade de Bion………………………………………………………. 178
4.5.1 Os componentes da grade ……………………………………179
4.5.1.1 O eixo horizontal………………………………………180
4.5.1.2 O eixo vertical…………………………………………. 182
4.5.2 A psicose pelo caleidoscópio da grade…………………….. 185
4.6 Em tudo se transforma …………………………………………….. 190

5. Do mecanismo de rejeição (Verwerfung) em Bion e Lacan:
aproximações e tensões……………………………………………..197
5.1 Sujeito – Personalidade ……………………………………………. 200
5.2 Simbólico – Simbolização………………………………………….. 213
5.3 Imaginário – Continente/conteúdo  ……………………… 225
5.4 Imaginário em luto ↔ continente morto ……………………….. 234
5.5 Real – Realidade última (O) ……………………………………… 244
5.6 Foraclusão ↔ Ataques ao Elo de Ligação………………………… 251
5.7 André Green  ……………………………………………………. 271
5.8 Convergências ↔ Divergências…………………………………… 279
Referências …………………………………………………………………. 293



Rodrigo Otávio FonsecaO mecanismo de rejeição (Verwerfung) em Lacan e Bion

Autor: Rodrigo Otávio Fonseca –Psicólogo e Psicanalista, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-SP); Mestre em Psicologia pela Universidade São Marcos (SP).

Sinopse: Na língua alemã, Verwerfung designa o ato de arremessar algo para fora ou para longe, porém com uma nuance: esse algo não é inócuo, como um papel amassado que se joga no lixo, mas sim ameaçador, e por isso temido. Daí a necessidade de o expulsar do psiquisimo, e as conotações enfáticas de repúdio, de não querer saber mais daquilo, de mantê-lo à distância segura – em suma, de rejeição. Retraçando a história e as funções da noção na obra de Freud, na qual constitui o mecanismo central das psicoses, Rodrigo Otávio Fonseca constrói a base para analisar o uso que dela farão Jacques Lacan e Wilfred Bion. Seguindo o mesmo método – situar o conceito nos contextos clínicos e teóricos nos quais esses autores o empregam e o desenvolvem – ele nos brinda com um excelente estudo da obra de cada um, sob o prisma da relação do inconsciente com a linguagem (Lacan) e com o pensar (Bion). A cereja do bolo vem a seguir, quando se estabelece um diálogo entre os dois sucessores de Freud, que, se tivesse sido de fato travado, partiria do interesse de ambos pelos enigmas das psicoses, e aos poucos se espraiaria por boa parte das teorias que elaboraram.

Sumário:

Dedicatória ……………………………………………………………………..7
Agradecimentos……………………………………………………………… 9
Prefácio – O fio de Ariadne: as origens do mecanismo de “rejeição” na história da psicanálise …… 17
Introdução – “Com pedaços de mim eu monto um ser atônito”…………………….. 23
1. Considerações gerais sobre o conceito freudiano de rejeição(Verwerfung)…….39
2. A construção do pensamento lacaniano da foraclusão…………………………………63
2.1 Sobe a causalidade psíquica e o organodinamismo de Henry Ey……………….. 66
2.2 Por uma nova perspectiva da paranoia: o caso Aimée …………. 70
2.3 As primeiras proposições sobre a foraclusão (Verwerfung)
nas psicoses ……………………………………………………………. 77
2.3.1 A foraclusão no Seminário As Psicoses ……………………… 81
2.3.2 Verwerfung: fenômeno e desencadeamento psicótico …… 86
2.4 Verwerfung e Verneinung a partir do debate com Jean Hyppolite….. 88

2.5 A Foraclusão Em Nome-do-Pai…………………………………………………… 93
2.6 O Esquema R: a segunda abordagem dos processos psicóticos……….. 98
2.7 Pelas vias do Real e a topologia dos nós borromeanos na psicose …….108
2.7.1 A topologia dos nós borromeanos e a foraclusão …………111
2.7.2 O quarto aro e o Sinthoma………………………………………. 114
2.8 O encontro com Joyce……………………………………………….. 116
2.9 O real é estruturado como foraclusão?……………………………120

3. A contribuição de Wilfred Bion no estudo das psicoses…. 123
3.1 Nos campos de batalha… …………………………………………… 123
3.2 O grupo como um aparelho psíquico …………………………….129
3.3 Mergulhos no mundo esquizofrênico……………………………. 133
3.4 Personalidade psicótica e não-psicótica e o papel
da identificação projetiva…………………………………………… 141
3.5 Atacar para (des)conhecer: os ataques aos elos de ligação ……147
3.6 O pensar como estruturador do psiquismo …………………….. 151
3.7 α: um símbolo como função……………………………………….. 155

4. O período epistemológico de Bion: a gênese das perturbações psicóticas ………………………… 159
4.1 Aprende-se ao pensar……………………………………………….. 161
4.2 A tela β…………………………………………………………………. 165
4.3 Vincular para sobreviver…………………………………………….169
4.4 -K: vincular-se para destruir ……………………………………….. 175
4.5 A grade de Bion………………………………………………………. 178
4.5.1 Os componentes da grade ……………………………………179
4.5.1.1 O eixo horizontal………………………………………180
4.5.1.2 O eixo vertical…………………………………………. 182
4.5.2 A psicose pelo caleidoscópio da grade…………………….. 185
4.6 Em tudo se transforma …………………………………………….. 190

5. Do mecanismo de rejeição (Verwerfung) em Bion e Lacan:
aproximações e tensões……………………………………………..197
5.1 Sujeito – Personalidade ……………………………………………. 200
5.2 Simbólico – Simbolização………………………………………….. 213
5.3 Imaginário – Continente/conteúdo  ……………………… 225
5.4 Imaginário em luto ↔ continente morto ……………………….. 234
5.5 Real – Realidade última (O) ……………………………………… 244
5.6 Foraclusão ↔ Ataques ao Elo de Ligação………………………… 251
5.7 André Green  ……………………………………………………. 271
5.8 Convergências ↔ Divergências…………………………………… 279
Referências …………………………………………………………………. 293

Peso 0,300 kg
Dimensões 22 × 17 × 1 cm
Autor

Rodrigo Otávio Fonseca é Psicólogo e Psicanalista, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-SP); Mestre em Psicologia pela Universidade São Marcos (SP); professor do curso de Psicologia da Faculdade Católica de Pouso Alegre (MG).

ISBN

9786585823081

Número da Edição

1ª EDIÇÃO – 2024

ACABAMENTO

Brochura

Número de Páginas

304

Avaliações

Não há avaliações ainda.

Apenas clientes logados que compraram este produto podem deixar uma avaliação.

Você também pode gostar de…

Rolar para cima